Meus caros, volta-se porque se tem saudade
Porque se foi feliz intimamente
Volta-se porque se tocou num inocente
E porque se encontrou tranquilidade
A despeito da vida que acorrente
Volta-se, volta-se para a sinceridade
Volta-se sempre, tarde ou de repente
Na alegria ou na infelicidade.
E nada como esse apelo da lembrança
Para se transfigurar numa esperança
Essa desolação que uma alma leve
Assim é que, partindo, eu vou levando
Toda a desolação de um até quando
Num ardente desejo de até breve.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
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